- Coisas da Fé
- Boca Santa
- Oficina de Musicalidade 08 - Música e Louvor
É aqui que a música transcende-se.
Em tudo que já falamos, a música é tratada como arte. É chegada a hora de a tratarmos como mais que isto.
Motivação Para Louvar
No início é uma vontade de louvar. Depois surge a vontade de louvar através da música. Isto não vem de nós, mas é dom de Deus. Cabe agora a você realizar este teu desejo da melhor maneira possível!
Antes de tudo: louvor não é música e vice-versa. Música é emoção tornada som. Louvor é indescritível. Louvar a Deus é privilégio, é responsabilidade e é felicidade maior que tudo. Na hora do louvor, o que importa é o Senhor e nada mais. Cada tom, cada timbre, cada ritmo e em qualquer volume seja para honra e glória de Deus.
É uma conspiração, uma santa conspiração....
E como é bom! Refrigera a alma, renova as forças, faz da música força para viver. Aqui, a música é sacrifício, que deve ter a fumaça chegando aos céus. Sacrifício de louvor. Vale o que temos de melhor para superar-nos. Qualquer tentativa aquém das nossas possibilidades e a fumça não chega aos céus. Faça com que Deus, ao escutar serenata tão bela, jogue uma rosa para você, de pura felicidade.
Além disso, outra motivação é mais prática. Quando Jesus voltar e estivermos no paraíso, o louvor será a todo instante, em intensidade que hoje nem concebemos. Vamos treinar desde já, para que não percamos uma boa parte da eternidade a aprender sons que deveríamos ter ouvido aqui na terra.
Música Como Ministério
A música é elemento muito importante na vida da igreja por tratar de emoções. É ela que vai expressar mais fielmente nossos sentimentos do que simples palavras.
Tratar a música como ministério implica em dedicação maior que o usual. Você é um instrumento utilizado por Deus para transmitir a mensagem dele. A responsabilidade aumenta. Você está tratando com emoções de outros de um modo que não há paralelo. Esmere-se no seu trabalho.
A Perfeição Levou À Prática
Aqui ocorre a inversão: amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro. Louvamos a Deus porque Ele se importou conosco antes. Só o louvamos porque Ele é perfeito e porque se importa com nós. As razões transcendem a própria lógica e só são justificadas pela fé.
Lembra que quando falamos de interpretação, diziamos que o intérprete apropria-se da música? Pois bem. Agora ele vai dedicar esta sua propriedade ao seu Senhor. Este sacrifício, negando-se a si mesmo e entregando-se por inteiro a Deus, é que se chama louvor, é a nossa razão para utilizar a música.
Para cantar como ministério, é preciso entender alguns pontos que são de suma importância para que o louvor seja bom e agradável:
Foco: se não houver dedicação e entrega no momento da execução da música, não vale. É um momento de totalidade, nada de pensar sobre outras coisas, deixar a mente vagar. O foco deve ser total.
Compreensão: deve-se entender porque, como e para quem se está cantando. Se for só emoção, nada feito. É mente e coração juntos, lado a lado.
Cumplicidade: quando cantar numa igreja, nunca esqueça que você está apenas dirigindo aquele momento, mas que todos, quem canta e quem escuta, são cumplíces neste louvor. Não seja egoísta e compartilhe. Dê o melhor de si e exija o melhor de cada um.
Oficina
Escolha uma música e cante-a, dedicando-a a Deus. Agradeça por poder estar fazendo isto e por Deus prover todos os meios necessários para isto ocorrer. Escolha uma música que fale bastante para você e cante com o coração.
Lembre-se: a música surge no cérebro e se sair direto pela boca, seu rumo é o chão. Ela deve, antes, utilizar o trampolim que é o coração para que consiga atingir o seu destino. Aí então ela sai pela boca em movimento ascendente.